quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Redecorei a casa. A virtual, claro está, não aquela onde vivo. Se bem que não me importava muito...
Ontem foi dia de ter como serão assistir às praxes do marido de uma amiga minha. E, verdade seja dita, aquilo é tão melhor visto de fora! Passei um bom bocado a exercitar os músculos da face e não fui a única. Até acho um pouco triste rirmo-nos às custas do "sofrimento" dos outros, mas, bolas!, é tão divertido! No entanto lembro-me de, no ano passado, não ter achado assim tanta graça ter passado por isso... Pelo menos na altura, hoje, olhando para trás, realmente foi uma semaninha e tanto. A melhor, ouvia sempre dizer. E tinham razão.

Para a semana começa na "minha" Universidade. E tenho para mim que, este ano, não vão ser tão meiguinhos como no ano passado... Óptimo! É que eu também só vou assistir e, como disse, é tão melhor visto de fora...
Em relação ao tema do post anterior, mais especificamente ao livro em questão (o qual acabei de ler ontem à noite), não tenho muito a dizer hoje. Mantenho o que já disse e quanto à forma como terminou... Apertou-se-me o coração. E por isso valeu tanto a pena!

Próximas páginas: "Para a Minha Irmã", de Jodi Picoult.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Título: "O Rapaz do Pijama às Riscas"

Autor: John Boyne

Editora: Asa Editores

Preço: 11,70€ (Fnac)

Sinopse: Bruno, de nove anos, nada sabe sobre a Solução Final e o Holocausto. Ele não tem consciência das terríveis crueldades que são infligidas pelo seu país a vários milhões de pessoas de outros países da Europa. Tudo o que ele sabe é que teve de se mudar de uma confortável mansão em Berlim para uma casa numa zona desértica, onde não há nada para fazer nem ninguém com quem brincar. Isto até ele conhecer Shmuel, um rapaz que vive do outro lado da vedação de arame que delimita a sua casa e que estranhamente, tal como todas as outras pessoas daquele lado, usa o que parece ser um pijama às riscas.

A amizade com Shmuel vai levar Bruno da doce inocência à brutal revelação. E ao descobrir aquilo de que, involuntariamente, também ele faz parte, Bruno vai, inevitavelmente, ver-se enredado nesse monstruoso processo.

Críticas: "Uma pequena maravilha de livro... Um momento histórico único que não pode ser contado muitas vezes." Por Guardian

"Uma extraordinária história sobre a amizade e os horrores da guerra... Isto é talento literário inato no seu melhor." Por Irish Independent

"Uma coisa é certa: este livro não trará noites tranquilas." Por Observer

Prémios: Foi vencedor de dois prémios literários na Irlanda (o "Children’s Book of the Year" e o "Listener’s Choice Book of the Year"), bem como do "Bisto Children’s Book Award", e foi nomeado para mais de 15 prémios literários internacionais, entre os quais o "British Book Award" no Reino Unido, o "Premio Paolo Ungary" em Itália, o "Prix Farmiente" na Bélgica, e o "Borders’ Original Voices Award" nos Estados Unidos. Foi ainda nomeado para a "Carnegie Medal" de 2007.

"O Rapaz do Pijama às Riscas" foi originalmente publicado no Reino Unido em 2006, simultaneamente em edições para jovens e para adultos. Encontra-se actualmente traduzido em 32 línguas.



Podia ter esperado que acabasse de o ler e aí daria a (muito) minha opinião final, mas não, ainda vou a um pouco mais de meio. Mas até agora a experiência tem valido bastante a pena, assim como os momentos que "perco" (que não perco nada, pelo contrário, ganho imenso) a lê-lo, por isso senti a necessidade de partilhar esta ideia agora. Há ainda uma adaptação da história ao cinema, penso que o filme se encontra em qualquer clube de video do nosso Portugal.
Eu e Tu formamos um Nós. E gosto tanto da gente assim.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Local: Gelataria onde trabalha a minha amiga.

Intervenientes: A minha amiga, uma cliente e o filho.

Situação: Uma senhora dirige-se à frente da vitrine dos gelados e pede à minha amiga uma bola num copo. A minha amiga explica que naquela gelataria não servem uma bola, que o mais pequeno que fazem é duas. Vendo o filho de aproximadamente cinco anos da senhora, a minha amiga diz-lhe que para a criança pode fazer apenas uma bola. A cliente pede então uma bola de gelado para o filho, pede outro com duas bolas e termina o pedido com mais uma bola dizendo: "é para um miúdo que está no carro". Enquanto a minha amiga servia a última bola de gelado, o filho da senhora, muito inocente, dispara: "mãe, qual miúdo que está no carro?". Não obtendo então resposta, não se dá por vencido e volta a insistir: "mãe, qual miúdo que está no carro?". A senhora já não cabia em si de envergonhada e a situação pôs a minha amiga e toda a gente presente a rir quase à gargalhada... Acabou por explicar que era para o pai do marido, que era diabético. A minha amiga, claro, serviu a bola de gelado e foi o rir a noite inteira sempre que se lembrava do assunto!
Se por um lado continuo a querer apressar o tempo, por outro começo a sentir que os bons dias que tenho tido bem podiam durar para sempre...

(A contar os dias para o primeiro de Outubro mas a aproveitar cada segundo dos meses que o antecedem.)
É estranho como, em dada altura da nossa vida, olhamos para trás e percebemos o quanto mudámos sem dar por isso. Pensamos nas coisas de que gostavamos, no modo como agiamos em determinadas situações, no tipo de relação que tínhamos com certas pessoas no passado. E, comparando com o que vivemos no presente, notamos a enorme diferença que, afinal, existe entre um e outro. Crescemos, amadurecemos, as nossas vontades e desejos mudam, a forma de pensar e ver o Mundo passa a ser outra... E, tal como acontece conosco, acontece também com as pessoas que conhecemos. E se na maioria das vezes o processo evolutivo por que passamos vai-se moldando ao dos outros à medida que vai acontecendo, há certos casos em que isso não se passa.

Existe aquela pessoa com quem a afinidade de outrora - enquanto crianças e/ou adolescentes - vai desaparecendo aos poucos... A personalidade que costumava encaixar tão bem com a nossa, os gostos em comum, a mesma maneira de pensar, o interesse pelos mesmos assuntos, tudo acaba por desvanecer. Mas continuamos a tentar manter a amizade de antes, a estar juntos/as, a sair à noite, a combinar cafés... Só que já não é a mesma coisa. Tudo mudou e insistir uma e outra e outra vez não nos faz ultrapassar essa diferença. E depois dão-se os mal entendidos e o inevitável choque de personalidades. Porque já não queremos a mesma coisa da vida, não olhamos para o Mundo da mesma forma, nem o modo de estar e ser é sequer semelhante. E se, por muito que nos esforcemos, não funciona naturalmente, então não sei se valerá mais a pena...

Custa a aceitar. Pensar que não há tanto tempo assim eramos um/a dos/as melhores amigos/as dessa pessoa, faziamos tudo juntos/as, partilhavamos todos os momentos das nossas vidas e que actualmente tudo não passa de memórias. Memórias que não se voltam a repetir e, pior que isso, porque já nem sequer queremos que se repitam... Chegamos mesmo a não entender como é que um dia foi tudo o que foi e, agora, isto...

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Abraça-me bem.
Porque sentir-Te agarrar-me pela cintura, olhar-me fundo nos olhos e ouvir-Te dizer-me que me queres para sempre é e sempre será o ponto alto dos meus dias.

sábado, 8 de agosto de 2009

E quando eu consigo e decido ir à praia...

... Mal sou capaz de encontrar um bocadinho de areia livre para estender a toalha de tanta gente que Agosto trouxe consigo, a maré está vazia (e como consequência é só rochas debaixo dos pés) e a àgua desconfortavelmente fria, o sol teima em cobrir-se de nuvens inconvenientes e faz um vento que põe muitos sombreiros a voar perigosamente!

É por estas e por outras que depois chego ao final do Verão quase tão incolor como quando este começou. Porque, definitavamente, o Verão não é para quem trabalha...

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

E o primeiro dia do Rock One já se foi e foi brutal!

Linkin Park correspondeu às espectativas, deram um concerto e tanto! E vê-los e ouvi-los ao vivo é, de facto, qualquer coisa... Gostei bastante! Pena foi terem actuado com o tempo contado, uma vez que depois tiveram que rumar para o Japão. Mas foi, na minha opinião, a hora mais bem passada de toda a noite! Fonzie, para ser sincera, mal dei por eles e os Klepht entretiveram até entrar em palco James Morrison... Uma grande voz, sem dúvida! Música muito boa onda, daquela de se ouvir agarradinha ao namorado (que foi o que fiz). Penso que é mesmo caso para dizer que o rapaz cantou e encantou...

O estacionamento, à chegada, ao contrário do que seria de prever (ainda para mais com a fila formada até a 2km de distância), foi relativamente rápido e fácil, assim como a entrada no recinto, e a área onde tudo decorreu era enorme! O espaço albergava uma considerável quantidade de pontos de venda de comida e bebida, em que a variedade ainda era alguma, tirando a parte do próprio edifício que serviu de restaurante self-service, assim como casas de banho portáteis até mais não (o que não impediu que se formassem filas na mesma, mas isso são outros tantos). Algumas das boxes serviram como local de venda de artigos tipo t-shirts e óculos de sol, de café, entre outros, assim como de bar/discoteca com direito a música e Dj próprios. O palco não tinha um tamanho por aí além, mas serviu bem para o que tinha que servir...

Eram 2hrs da manhã quando abandonámos o recinto e, apesar do frio que se fazia sentir, saímos de lá com a certeza de que aquela noite tinha valido bem a pena!

terça-feira, 4 de agosto de 2009

É oficial:

Estou de FOLGA!

Ontem foi até às 2hrs da manhã e sempre com trabalho. Vê-se mesmo que já entrámos em Agosto... E além da quantidade (ascendente), começam as preocupações também com a qualidade dos clientes... Tenho muito orgulho em ser portuguesa, verdade seja dita e claro que há excepções - como em tudo - mas o povo português é, sem dúvida, o mais complicado de atender/servir. E neste mês, quem é que não ruma direitinho ao Sul do País?

Bem, hoje, é dia de não fazer planos. Não sei se vou almoçar fora, pode acontecer. Praia, piscina, passeio? Quem sabe... Jantar com amigos? Por que não? O dinheiro não precisa de ser gasto descontroladamente mas também não é necessário que fique a ganhar raízes na carteira e/ou conta bancária. Além de que o final do mês foi há muito poucos dias!...


Então pronto, vou lá aproveitar que, vá-se lá entender porquê!, o dia vai, com toda a certeza, ser bem mais curto que os outros seis do resto da semana...

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Quarta-feira, 5 de Agosto:

17.00hrs - Abertura Portas
20.30hrs - Fonzie
21.30hrs - Linkin Park
23.20hrs - Klepht
00.40hrs - James Morrison


Boa música, bom tempo (espero!) e óptima companhia. Um final de tarde e uma noite que se prevêm, no mínimo, bem passadas.

domingo, 2 de agosto de 2009

Mas que raio de Relações Públicas, cuja função - supostamente! - é divulgar e promover um determinado acontecimento assim como, se for o caso, vender garantias de participação no dito, não está disponível quando os seus serviços são solicitados?!!

sábado, 1 de agosto de 2009

Só pra dizer que Te Amo.
Estou a sentir-me uma traidora. Literalmente!

A irmã mais nova da minha melhor amiga, há tempos, confessou-me que se sentia atraída pelo rapaz com quem a minha melhor amiga tem uma história (não é namoro, não é caso, não sei como lhe chamar... fica assim, uma história) há já alguns anos, e de vez enquando conta-me peripécias que eles vão vivendo. Muita troca de mensagens, muita brincadeira... Nunca disse nada do que ela me conta à irmã (a minha melhor amiga) porque sempre achei que aquilo não passava de uma espécie de paixão platónica, uma coisa mais infantil (ok, ela tem 18 anos, já não é uma criança, mas ainda é muito inocente e ingénua em certas coisas - digo eu!), já que ele também tem mais 10 anos do que ela... Achei que não valia a pena estar a dar importância ao caso e preocupações despropositadas à minha amiga. Mas qual não é o meu espanto quando, um dia destes, ela chega ao pé de mim e me diz que "ACONTECEU!"... Eu, juro, fiquei para morrer. Acho que não tinha (aliás, não tenho ainda) a noção de onde é que estava metida (indirectamente, claro).

E foi assim, com a felicidade toda do Mundo estampada no rosto que ela me disse que tinha estado com ele. Não soube o que pensar nem o que responder. Então ouvia-a, só. Ela pediu, como já seria de esperar, que não contasse nada à irmã. Ao que eu respondi "está bem, não digo nada". E de facto, depois de muito pensar, decidi que seria melhor não me meter no assunto. Porque, afinal, também sou amiga dela, gosto dela e sei que ela só se está a deixar levar pela paixão desenfreada que está a sentir (entendo, já passei pelo mesmo)... Mas acontece que esta noite fui beber café com a irmã dela, a minha amiga, e foram muitas a vezes em que me senti tentada a contar-lhe tudo! Principalmente ao ouvi-la desabafar coisas sobre ele...

ELE! Nunca o conheci. Fui apresentada uma vez, há muito tempo, e desde aí nunca estive mais que 5 minutos perto dele e nunca fomos além do "boa noite". Portanto estou a julgá-lo sem na verdade o conhecer, mas o que é que esta situação me diz dele?! E eu vou deixar que elas se continuem a iludir e não vou fazer nada para tentar acabar com essa "palhaçada"? É que a irmã da minha melhor amiga sabe que ele e a irmã são muito próximos, percebe um clima entre eles, mas não sabe de mais nada. E acha que tem o caminho livre. E deve ter pensado algo do género "é quem agarrar primeiro"... E eu também não lhe digo nada porque a minha melhor amiga não quer que se saiba! E pronto.

Agora, perante isto, O QUE É QUE EU FAÇO?!

Ah! E pior que tudo isto é que envolvida nesta história que mais parece um argumento para uma novela trágico-dramática mexicana está também a outra irmã delas, mais velha! Também ela, ao que parace, anda a morrer de amores pelo "pelintra"... E do pouco que eu já vi, sinceramente, não entendo porquê...

É triste. E eu preferia não saber de nada... É mesmo verdade quando dizem "ignorância é felicidade". Aplica-se na perfeição.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Que se acabe Julho de uma vez e que Agosto passe a voar!

(Algo me diz que não será bem assim...)
Há coisas que fervem cá dentro, tanto que às vezes parece mesmo que vão explodir, e a verdade é que só apetece deitá-las cá para fora como se de uma bomba se tratasse! Mas sabem aquela sensação de que se falarem ou sequer escreverem sobre elas, isso fará delas realidade? Pois. Então opto por ignorar o mais possível, na esperança de que dessa forma e com o tempo acabem por passar sem fazer grandes estragos (a não ser em nós mesmos, esses são inevitáveis, pois entretanto andámos a travar uma guerra pessoal e ninguém nunca sequer desconfiou!).

segunda-feira, 27 de julho de 2009

A noite não foi longa, pelo contrário. Começou cedo - saí de casa às 20.30hrs - e não foi muito além da 1h da manhã. Cheguei a casa, lavei os dentes, vesti uns boxers e uma t-shirt, preparei a cama para me deitar e sentei-me em frente ao computador pouco passava da 1.30h.

São neste momento 2.55hrs e apesar do cansaço já me pedir a companhia da almofada, estou em guerra comigo mesma para não me deitar. Ainda não. Não sei bem porquê, mas em noites como a de hoje, ir para a cama demasiado cedo (independemente do que considero ser cedo) vai provocar-me uma espécie de ataque de ansiedade. Já sei. Vou andar às voltas sem encontrar uma posição confortável para estar, se ligar a televisão vai apetecer-me ouvir rádio mas se ligar o rádio vou preferir voltar a ver a televisão e por aí fora. Talvez seja por falta de hábito - tenho me deitado, na maioria das noites, por volta das 4hrs - ou talvez seja pelo café que já bebi tarde - hoje não bebi logo a seguir ao jantar, tenho uma questão muito pessoal em relação aos cafés de certos restaurantes, nomeadamente os que não conheço - ou ainda pode ser porque fico com o coração nas mãos de cada vez que Ele vai sair com os amigos - problemas antigos.

A noite não foi longa, mas foi diferente e como tudo o que é novo, soube bem. Passei bom tempo em boa companhia, foi um par de horas que se pode dizer de qualidade. Falei, ouvi, ri, gargalhei e conheci. Aprendi. Matei o tempo, que de outra forma teria sido mais que aborrecido, e ainda achei que o dito morreu depressa demais. Esqueci o que não queria lembrar e acabei por ser previamente compensada pelo desapontamento posterior. Magoei-me. Mas depressa entendi que o que não nos faz bem não vale a pena.


Pronto, cheguei àquele ponto em que, entre ideias e frases, faço uma pausa de largos segundos e ponho-me a pensar se alguma destas coisas fará sentido. Talvez sim, talvez não. Para mim algum há de ter, mas isso só vou descobrir amanhã depois de ter dormido tudo o que tiver para dormir. Boa noite.