sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Local: Gelataria onde trabalha a minha amiga.

Intervenientes: A minha amiga, uma cliente e o filho.

Situação: Uma senhora dirige-se à frente da vitrine dos gelados e pede à minha amiga uma bola num copo. A minha amiga explica que naquela gelataria não servem uma bola, que o mais pequeno que fazem é duas. Vendo o filho de aproximadamente cinco anos da senhora, a minha amiga diz-lhe que para a criança pode fazer apenas uma bola. A cliente pede então uma bola de gelado para o filho, pede outro com duas bolas e termina o pedido com mais uma bola dizendo: "é para um miúdo que está no carro". Enquanto a minha amiga servia a última bola de gelado, o filho da senhora, muito inocente, dispara: "mãe, qual miúdo que está no carro?". Não obtendo então resposta, não se dá por vencido e volta a insistir: "mãe, qual miúdo que está no carro?". A senhora já não cabia em si de envergonhada e a situação pôs a minha amiga e toda a gente presente a rir quase à gargalhada... Acabou por explicar que era para o pai do marido, que era diabético. A minha amiga, claro, serviu a bola de gelado e foi o rir a noite inteira sempre que se lembrava do assunto!
Se por um lado continuo a querer apressar o tempo, por outro começo a sentir que os bons dias que tenho tido bem podiam durar para sempre...

(A contar os dias para o primeiro de Outubro mas a aproveitar cada segundo dos meses que o antecedem.)
É estranho como, em dada altura da nossa vida, olhamos para trás e percebemos o quanto mudámos sem dar por isso. Pensamos nas coisas de que gostavamos, no modo como agiamos em determinadas situações, no tipo de relação que tínhamos com certas pessoas no passado. E, comparando com o que vivemos no presente, notamos a enorme diferença que, afinal, existe entre um e outro. Crescemos, amadurecemos, as nossas vontades e desejos mudam, a forma de pensar e ver o Mundo passa a ser outra... E, tal como acontece conosco, acontece também com as pessoas que conhecemos. E se na maioria das vezes o processo evolutivo por que passamos vai-se moldando ao dos outros à medida que vai acontecendo, há certos casos em que isso não se passa.

Existe aquela pessoa com quem a afinidade de outrora - enquanto crianças e/ou adolescentes - vai desaparecendo aos poucos... A personalidade que costumava encaixar tão bem com a nossa, os gostos em comum, a mesma maneira de pensar, o interesse pelos mesmos assuntos, tudo acaba por desvanecer. Mas continuamos a tentar manter a amizade de antes, a estar juntos/as, a sair à noite, a combinar cafés... Só que já não é a mesma coisa. Tudo mudou e insistir uma e outra e outra vez não nos faz ultrapassar essa diferença. E depois dão-se os mal entendidos e o inevitável choque de personalidades. Porque já não queremos a mesma coisa da vida, não olhamos para o Mundo da mesma forma, nem o modo de estar e ser é sequer semelhante. E se, por muito que nos esforcemos, não funciona naturalmente, então não sei se valerá mais a pena...

Custa a aceitar. Pensar que não há tanto tempo assim eramos um/a dos/as melhores amigos/as dessa pessoa, faziamos tudo juntos/as, partilhavamos todos os momentos das nossas vidas e que actualmente tudo não passa de memórias. Memórias que não se voltam a repetir e, pior que isso, porque já nem sequer queremos que se repitam... Chegamos mesmo a não entender como é que um dia foi tudo o que foi e, agora, isto...

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Abraça-me bem.
Porque sentir-Te agarrar-me pela cintura, olhar-me fundo nos olhos e ouvir-Te dizer-me que me queres para sempre é e sempre será o ponto alto dos meus dias.

sábado, 8 de agosto de 2009

E quando eu consigo e decido ir à praia...

... Mal sou capaz de encontrar um bocadinho de areia livre para estender a toalha de tanta gente que Agosto trouxe consigo, a maré está vazia (e como consequência é só rochas debaixo dos pés) e a àgua desconfortavelmente fria, o sol teima em cobrir-se de nuvens inconvenientes e faz um vento que põe muitos sombreiros a voar perigosamente!

É por estas e por outras que depois chego ao final do Verão quase tão incolor como quando este começou. Porque, definitavamente, o Verão não é para quem trabalha...

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

E o primeiro dia do Rock One já se foi e foi brutal!

Linkin Park correspondeu às espectativas, deram um concerto e tanto! E vê-los e ouvi-los ao vivo é, de facto, qualquer coisa... Gostei bastante! Pena foi terem actuado com o tempo contado, uma vez que depois tiveram que rumar para o Japão. Mas foi, na minha opinião, a hora mais bem passada de toda a noite! Fonzie, para ser sincera, mal dei por eles e os Klepht entretiveram até entrar em palco James Morrison... Uma grande voz, sem dúvida! Música muito boa onda, daquela de se ouvir agarradinha ao namorado (que foi o que fiz). Penso que é mesmo caso para dizer que o rapaz cantou e encantou...

O estacionamento, à chegada, ao contrário do que seria de prever (ainda para mais com a fila formada até a 2km de distância), foi relativamente rápido e fácil, assim como a entrada no recinto, e a área onde tudo decorreu era enorme! O espaço albergava uma considerável quantidade de pontos de venda de comida e bebida, em que a variedade ainda era alguma, tirando a parte do próprio edifício que serviu de restaurante self-service, assim como casas de banho portáteis até mais não (o que não impediu que se formassem filas na mesma, mas isso são outros tantos). Algumas das boxes serviram como local de venda de artigos tipo t-shirts e óculos de sol, de café, entre outros, assim como de bar/discoteca com direito a música e Dj próprios. O palco não tinha um tamanho por aí além, mas serviu bem para o que tinha que servir...

Eram 2hrs da manhã quando abandonámos o recinto e, apesar do frio que se fazia sentir, saímos de lá com a certeza de que aquela noite tinha valido bem a pena!

terça-feira, 4 de agosto de 2009

É oficial:

Estou de FOLGA!

Ontem foi até às 2hrs da manhã e sempre com trabalho. Vê-se mesmo que já entrámos em Agosto... E além da quantidade (ascendente), começam as preocupações também com a qualidade dos clientes... Tenho muito orgulho em ser portuguesa, verdade seja dita e claro que há excepções - como em tudo - mas o povo português é, sem dúvida, o mais complicado de atender/servir. E neste mês, quem é que não ruma direitinho ao Sul do País?

Bem, hoje, é dia de não fazer planos. Não sei se vou almoçar fora, pode acontecer. Praia, piscina, passeio? Quem sabe... Jantar com amigos? Por que não? O dinheiro não precisa de ser gasto descontroladamente mas também não é necessário que fique a ganhar raízes na carteira e/ou conta bancária. Além de que o final do mês foi há muito poucos dias!...


Então pronto, vou lá aproveitar que, vá-se lá entender porquê!, o dia vai, com toda a certeza, ser bem mais curto que os outros seis do resto da semana...

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Quarta-feira, 5 de Agosto:

17.00hrs - Abertura Portas
20.30hrs - Fonzie
21.30hrs - Linkin Park
23.20hrs - Klepht
00.40hrs - James Morrison


Boa música, bom tempo (espero!) e óptima companhia. Um final de tarde e uma noite que se prevêm, no mínimo, bem passadas.

domingo, 2 de agosto de 2009

Mas que raio de Relações Públicas, cuja função - supostamente! - é divulgar e promover um determinado acontecimento assim como, se for o caso, vender garantias de participação no dito, não está disponível quando os seus serviços são solicitados?!!

sábado, 1 de agosto de 2009

Só pra dizer que Te Amo.
Estou a sentir-me uma traidora. Literalmente!

A irmã mais nova da minha melhor amiga, há tempos, confessou-me que se sentia atraída pelo rapaz com quem a minha melhor amiga tem uma história (não é namoro, não é caso, não sei como lhe chamar... fica assim, uma história) há já alguns anos, e de vez enquando conta-me peripécias que eles vão vivendo. Muita troca de mensagens, muita brincadeira... Nunca disse nada do que ela me conta à irmã (a minha melhor amiga) porque sempre achei que aquilo não passava de uma espécie de paixão platónica, uma coisa mais infantil (ok, ela tem 18 anos, já não é uma criança, mas ainda é muito inocente e ingénua em certas coisas - digo eu!), já que ele também tem mais 10 anos do que ela... Achei que não valia a pena estar a dar importância ao caso e preocupações despropositadas à minha amiga. Mas qual não é o meu espanto quando, um dia destes, ela chega ao pé de mim e me diz que "ACONTECEU!"... Eu, juro, fiquei para morrer. Acho que não tinha (aliás, não tenho ainda) a noção de onde é que estava metida (indirectamente, claro).

E foi assim, com a felicidade toda do Mundo estampada no rosto que ela me disse que tinha estado com ele. Não soube o que pensar nem o que responder. Então ouvia-a, só. Ela pediu, como já seria de esperar, que não contasse nada à irmã. Ao que eu respondi "está bem, não digo nada". E de facto, depois de muito pensar, decidi que seria melhor não me meter no assunto. Porque, afinal, também sou amiga dela, gosto dela e sei que ela só se está a deixar levar pela paixão desenfreada que está a sentir (entendo, já passei pelo mesmo)... Mas acontece que esta noite fui beber café com a irmã dela, a minha amiga, e foram muitas a vezes em que me senti tentada a contar-lhe tudo! Principalmente ao ouvi-la desabafar coisas sobre ele...

ELE! Nunca o conheci. Fui apresentada uma vez, há muito tempo, e desde aí nunca estive mais que 5 minutos perto dele e nunca fomos além do "boa noite". Portanto estou a julgá-lo sem na verdade o conhecer, mas o que é que esta situação me diz dele?! E eu vou deixar que elas se continuem a iludir e não vou fazer nada para tentar acabar com essa "palhaçada"? É que a irmã da minha melhor amiga sabe que ele e a irmã são muito próximos, percebe um clima entre eles, mas não sabe de mais nada. E acha que tem o caminho livre. E deve ter pensado algo do género "é quem agarrar primeiro"... E eu também não lhe digo nada porque a minha melhor amiga não quer que se saiba! E pronto.

Agora, perante isto, O QUE É QUE EU FAÇO?!

Ah! E pior que tudo isto é que envolvida nesta história que mais parece um argumento para uma novela trágico-dramática mexicana está também a outra irmã delas, mais velha! Também ela, ao que parace, anda a morrer de amores pelo "pelintra"... E do pouco que eu já vi, sinceramente, não entendo porquê...

É triste. E eu preferia não saber de nada... É mesmo verdade quando dizem "ignorância é felicidade". Aplica-se na perfeição.